Apesar da dieta cetogênica aparentar ser nova, ela é datada da década de 1920 como uma forma de curar a epilepsia. Atualmente, ela é utilizada como estratégia alimentar assim como protagonista para o tratamento de diabetes.
Se você não sabe, a dieta cetogênica indica reduzir os carboidratos para até 50 gramas diários, além do aumento do consumo de gorduras boas e proteínas naturais.
Em resumo, 70-80% do seu consumo deve vir de gorduras, 20% das proteínas e o restante de carboidratos (o mais natural possível, é claro)
E POR QUE A DIETA FUNCIONA?
O que a dieta tão eficaz é a redução drástica de carboidratos. Sem essa fonte energética, o corpo buscar fontes alternativas de geração de energia como a gordura, essa em reserva em casos emergenciais.
Entretanto, a dieta cetogênica não pode ser usada para fins de longo prazo, pois faz uso de abordagens restritivas demais para um praticante de exercícios físicos, por exemplo.
Em um estudo feito pelo Journal of Clinical Neurology, apenas 45% dos participantes conseguiram ser fieis à prática alimentar. Devido a seu efeito colateral, muitos desistem por ser impraticável por longos períodos de tempo.
De acordo com a nutricionista Tatiana Maia, a dieta cetogênica não funciona no longo prazo porque tira a satisfação em se alimentar corretamente. “A alimentação é uma questão não apenas nutricional, mas também emocional. Sem prazer no comer, a dieta não dura muito tempo”, afirma.
EFEITOS COLATERAIS ADVERSOS
DA DIETA CETÔGENICA
Quando há alguma alteração na dieta, o corpo sente na hora a diferença. Com a dieta cetogênica, é possível o surgimento de efeitos adversos nos dias iniciais como enxaqueca e desconfortos, sem contar o mal-estar.
Pesquisas apontam outros sintomas que devem ser levados em conta:
- Redução da massa muscular
- Excesso de trabalho renal
- Problemas hepáticos
- Prisões de ventre
- Mudanças de humor
- Perdas nutricionais
- Falta de água e minerais essenciais.
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